sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Os Poemas Criancíminos

Olá, leitores. Primeiramente, quero agradecer os comentários que recebi (são poucos, mas já são gratificantes); é por saber que as pessoas gostam do que eu posto aqui que eu me sinto ainda mais motivado a manter este blog sempre ativo e com atualizações constantes. ^^

Mas então, eu decidi que gostaria de postar alguns poemas bem especiais para mim: são poemas que, no lugar de um título, eu pus um número de identificação, enquanto o título propriamente dito fica para a coletânea - ou seja, embora eles funcionem separadamente como poemas, eles só fazem sentido quando estão unidos nesse contexto. A essa coletânea eu dei o nome de "Poemas Criancíminos".

Muitos já devem ter percebido que esses poemas falam de uma época bem específica da minha vida... e sim, em parte isso é verdade. Eles falam da minha infância - mais precisamente, das impressões que eu guardei da minha infância (porque foram escritos em outra época, quando eu já era adulto).

Porém, embora alguns já possam ter entendido tudo, apenas pelo que eu disse acima, eu acho que a maioria ainda não entendeu bem; na verdade, esses poemas falam não de uma, mas de duas épocas da minha vida - uma é a que eu falo nos poemas (a infância), e a outra é a que eu escrevi os poemas. Esse período em que eu escrevi os Poemas Criancíminos foi uma época de muita felicidade, como poucas vezes eu vivenciei na minha vida; e talvez seja por isso eu me apegue tanto a tudo que me aconteceu naquele tempo (mais até do que a minha própria infância).

Os Poemas Criancíminos são pueris - leiam essa frase com todos os seus possíveis significados. Eles são pueris porque falam da infância, pela linguagem e pela forma pouco elaboradas, e também pelo conteúdo jocoso que aparece em alguns poemas. E é por isso que são chamados de Criancíminos (neologismo daqueles que as crianças inventam para nomear aquilo que querem dizer).

Aliás, antes que eu me esqueça: outro motivo da existência dos Poemas Criancíminos é o de que toda criança tem um quê de poeta, por essa habilidade de inventar palavras novas, quando as comuns não lhe servem. E é precisamente isso que os escritores fazem: procuram e encaixam palavras com a engenhosidade de uma criança, para dizer coisas que parecem ser quase indizíveis. Como já dizia José Saramago, numa entrevista gravada em vídeo: "o menino que fui é o homem que sou".

Espero que gostem; a partir de amanhã eu começarei a postar, um por um, os Poemas Criancíminos. Obrigado novamente a todos os leitores por me lerem e comentarem, e até o próximo post.

2 comentários:

kriss disse...

Oi, Davii!!
Adorei o título e o seu pensar! o.o
Que bom que deu sinal de vida, pois pensei que tivesse abandonado o blog, rsrs!
Então estou no aguardo pelos poemas!! =D

Maria Clara disse...

Oi Davi!
Adorei todos os Poemas Criancíminos!
E suas palavras me fizeram lembrar da facilidade que eu tinha em escrever poesias quando era criança! Me deu até vontade de escrever de novo, apesar de hoje em dia ser mais difícil expressar o que quero! :/
Mas seu blog todo está de parabéns!
Supimpa!
Bjus, MC