segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

14 Bis: Toda vez que o adulto balança, ele vem



Bola de Meia, Bola de Gude - Milton Nascimento

Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

Ele fala de coisas bonitas
Que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor

Pois não posso, não devo, não quero viver
Como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem, isso é coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão

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