domingo, 27 de dezembro de 2009

Bailarina

Abre-se a cortina
E surge
Bailarina
Ocupa todo o palco
Arteira
Artista
Desenha no ar
Com as mãos
Com os quadris
Ondas
Tsunamis
Infinito
É a única
Mona
Lisa
Sorri
Fascina
Seu sorriso
Um enigma
Uma esfinge
Indescifrável
Felina
Seu corpo inteiro
Baila
Seu ventre
De mulher
Ensina
Seu poder
Às meninas
Lança os véus
Ilumina
Faz de mim
Sua ruína
Seu palco
E dança
Livre
Nesse infinito
Onde é
Para sempre
Bailarina.

3 comentários:

Pedro Souza disse...

Esse é novo ou antigo? De qualquer forma, um dos meus preferidos :) Achou que só você sabia fazer poesia? As minhas são simples, aprendi com minha tia. Sei que foi uma piada bizarra, mas gostei muito da "Bailarina".

Abraço cara!

Kell Kell disse...

Gosto desse =)
muito! ^^

Davi Queiroz disse...

Esse poema é mesmo muito especial. ^^