domingo, 6 de setembro de 2009

Soneto a Uma Só Mulher

Única e sozinha nesta vida
Será que tem sonhos de soneto?
Vive a estudar seu amuleto
Versos e uma máscara partida.

Um olhar de chuva e despedida
Como quem não canta mais dueto
Mas o seu sorriso é como o vento
Leva um riso leve na partida.

Não é qualquer coisa sua beleza
E seus sentimentos de enxurrada
Podem comover um troglodita.

Eu talhei na pedra a minha amada
Desejei pra sempre a dor bendita
Hoje eu não escondo essa tristeza.

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