sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mais conversa

Sim, eu estou enrolando para começar a postar poesias, contos e outras baboseiras literárias que eu costumo escrever... já falei da minha falta de objetividade para esse tipo de coisa?

Desculpas; mas é que eu queria desmentir o que eu escrevi sobre duvidar de tudo, inclusive da lógica... na verdade eu sou um crédulo; acredito na magia dos sentimentos, acho que o circo um dia mudará o mundo, acredito no poder de um "eu te amo" dito com sinceridade. Acredito no amor - o que poderia tornar uma pessoa mais crédula do que acreditar no amor?

Você deve estar se perguntando sobre o que eu quero com Matemática, já que sou um romântico incurável com alguma habilidade para escrever... Por que eu não estou fazendo Letras, ou Música, ou Teatro? Ah, que estupidez a minha; você deve ter ido ler a minha descrição pessoal no perfil blogger (se não leu, vai saber agora): sim, eu sou formado em Letras. Além disso, eu sei tocar violão (mal, mas toco). Mas isso só aumenta a ênfase na pergunta: POR QUE MATEMÁTICA??

A resposta pode ser bem simples... mas essa resposta simples não me satisfaz. Bem profundamente, eu digo: não sei por que Matemática. Só sei que, diferente de escrever (passei sufoco com notas de Redação, e já entreguei provas em branco) e de tocar violão (tentei aprender com 17 anos, mas só consegui tocar a primeira música com 22 anos), Matemática é uma coisa que eu entendo muito bem, desde que me entendo por gente.

Ah, se fosse só isso... a verdade é que eu rejeitei a Matemática, durante a minha adolescência. Dizia que era "fácil e chata", e que interessante mesmo era a poesia. Mas, no fundo, eu nunca abandonei o gosto pelos cálculos; comecei a estudar Astrologia - ei, mas eu disse que não acredito em Astrologia! Bem... hoje eu não acredito, mas antes eu acreditava. Além disso, mesmo não acreditando eu continuo verificando coisas de signos, posição da Lua, essas coisas. Acho bonito.

O fato é que eu só rejeitei a Matemática na minha consciência; e hoje, voltando a estudá-la, eu percebi o quanto ela está no meu sangue. E creio que eu só rejeitei a Matemática porque era "legal" fazer isso - todos os populares odiavam Matemática, e se eu gostasse eu seria visto como nerd.

Acho que era isso; eu não queria ser nerd, mas hoje eu assumo: sou nerd sim. Sou tão nerd que jogo videogame até hoje, e me envolvo emocionalmente com as histórias dos jogos de RPG. Sou tão nerd que, se um amigo me chama pra ir à praia, eu não vou, só pra ficar mais tempo no computador. Sou tão nerd que falo sozinho sobre problemas matemáticos, teorias científicas, histórias de fantasia medieval e jogos eletrônicos, pois sei que conversar com alguém "normal" sobre esses assuntos causaria uma péssima impressão (de nerd) a meu respeito.

Bom... acho que agora já dá pra ter uma pequena impressão sobre "quem sou eu"; prometo que a próxima postagem não será falando de mim, mas sim uma poesia minha. Se você tiver paciência, não se arrependerá (ou talvez sim...). Até o próximo post.

Um comentário:

JuB disse...

Então... qr casar cmgo não? xD
=*

zediim s2